O convívio em excesso pode não ser facilmente tolerado por muitos casais e isso colocou à prova muitos relacionamentos, fazendo surgir ou ressurgir antigas reflexões sobre a capacidade de resistirmos à mudanças intensas e inesperadas.
Logo de início, notou-se uma crescente busca pelo divórcio e, isso, essencialmente tem ligação com a quarentena que nos obrigou a aderir a um novo formato de convívio, ou seja, uma forma mais abrupta de se relacionar.
O momento delicado e estressante, exige muito mais dos casais, no entanto, muitos deles não conseguiram encontrar um ponto de equilíbrio em meio ao caos e a solução é o divórcio.
Divisão de tarefas, finanças, os filhos, enfim, todos esses temas são sensíveis e se tornam um agravante quando as pessoas estão obrigadas a viver trancadas em um mesmo espaço por um longo período.
Essa pandemia, esse período de intensa modificação na vida pessoal e no convívio em família, exige uma reorganização, mas, não se trata de um processo simples, requer que ambos estejam caminhando na mesma direção e empregando esforços mútuos para que a engrenagem possa girar, do contrário, o esgotamento e o desgaste exagerado são fatores determinantes para o divórcio.
Para os casais sem filhos, que estão de comum acordo, o divórcio extrajudicial, aqueles que são realizados em cartório, se tornou uma tendência e uma via de acesso menos burocrática.
Já para os casais com filhos menores, seja consensual ou litigioso, o divórcio judicial é o caminho a ser seguido.